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  • Foto do escritorSandra Cóias

O FIM DO GLITTER NA EUROPA

Recentemente a União Europeia lançou uma proibição em 27 países que há muito era esperada, estou a falar do “Glitter-Ban”, proibição do glitter, uma decisão que faz parte de uma estratégia que visa reduzir a poluição por plásticos em 74% e em 30% a poluição por microplásticos nos países membros até 2030.


Imagem de glitter, purpurinas espalhadas no chão.
A venda de glitter solto é proibida.

A UE proibiu oficialmente a venda de purpurinas de plástico soltas, mais conhecidas como glitter, e de outros produtos que contêm microesferas de plástico, esta medida foi aprovada em Agosto, mas apenas a partir de 18 de Outubro começou a ser implementada, tornando-se proibida a venda de produtos com glitter solto.

Mas o que é que realmente significa a proibição do glitter?


O FIM DO GLITTER

Estes pequenos fragmentos brilhantes, muitas vezes feitos de uma mistura de alumínio e plástico, vão ser banidos, pois são mais uma fonte de poluição por microplásticos. Os microplásticos, ou partículas de plástico menores que cinco milímetros, que são encontrados em muitos produtos cosméticos, produtos de limpeza facial, esfoliantes, pastas de dentes entre outros. Se nada for feito a reverter a situação produção global de microplásticos irá duplicar em 2040.


NEM TODO O GLITTER SERÁ PROIBIDO

Os cosméticos com glitter, como o verniz ou o gloss, apenas ficarão bandidos da UE em outubro de 2027 e as sombras para maquilhagem, vão ser retiradas do mercado até 2029.

O glitter feito de alternativas naturais ou biodegradáveis não estão incluídos na proibição.

Isso significa que haverá alternativas mais sustentáveis ​​para quem gosta daquele toque brilhante.


UM PASSO EM FRENTE

Na Europa, estima-se que entre 52.000 e 184.000 toneladas de pellets (pequenas bolinhas de plástico), são perdidas no ambiente todos os anos. Esses pellets de plástico são usados como matéria-prima, após serem derretidos, para criar vários produtos, como garrafas, sacos, escovas de dentes, entre outros produtos usados diariamente.

Estes pellets servem também para acondicionar cargas sensíveis nos contentores usados nas viagens marítimas, acabando muitas vezes no oceano, confundindo os animais marinhos, que acabam por ingerir os pellets por pensarem que se trata de alimento, levando à asfixia tanto de aves como de peixes.

Por isso a Comissão Europeia propõe medidas para prevenir a dispersão acidental destas partículas de plástico, incluindo a certificação de empresas para a prevenção de dispersões.

Claro que o glitter representa apenas menos de 1% dos microplásticos que poluem o meio ambiente, sendo que a principal fonte de poluição por microplásticos, com 35%, provém da lavagem da roupa sintética. Mas sobre essa questão falarei noutro post.


O importante, é que num mundo que se quer cada vez mais consciente do ponto de vista ambiental, a proibição do glitter é mais um passo em frente na luta contra a poluição, relembrando que pequenas mudanças podem ter um grande impacto no mundo em que vivemos.

O glitter não vai desaparecer, vai sim tornar-se ainda mais brilhante por ser mais sustentável.




foto de perfil da Sandra Cóias

 

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