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  • Foto do escritorSandra Cóias

PORQUE COMEMOS?

Aquilo que comemos e a forma como o fazemos diz sempre algo sobre nós. Porque o fazemos? . Neste dia Mundial da Alimentação é importante refletir um pouco nesta questão. Porque na realidade, somos o que comemos


mesa com comida, onde se vêem mãos, copos e convívio.
A alimentação é um dos actos sociais mais primordiais.

Sempre gostei de comer e de experimentar novos sabores e texturas. Talvez por isso tenha tanto entusiasmo em cozinhar e descobrir novas receitas.

Como já referi num post anterior, eu adoro comer e nunca fui adepta de dietas, não acredito em dietas milagrosas. Acredito sim, em perceber como é que o nosso organismo funciona e o que podemos fazer para ter uma alimentação saudável dando-lhe todos os nutrientes que ele precisa.


Por isso é importante relembrar que existe uma grande diferença entre comer, alimentar e nutrir.

A maioria das pessoas, usa estas palavras como sinónimos mas, na prática, elas têm significados diferentes, pois o nosso organismo não aproveita tudo aquilo que ingerimos.

Enquanto que o hábito de comer pode ser caracterizado apenas como uma forma de abastecimento do corpo ou apenas para suprir uma vontade, alimentarmo-nos é mais do que comer, é uma forma de cuidar da nossa saúde para manter o corpo em bom estado de funcionamento. Nutrir vem logo a seguir, é a fase do processo responsável por manter o nosso organismo equilibrado a partir do aproveitamento correto dos componentes de cada alimento que ingerimos.


Se tivermos estas definições em mente, conseguimos perceber como temos feito as nossas refeições, será que estamos apenas a "matar a fome" sem pensarmos na nutrição?

É preciso ter em conta a necessidade das nossas células, que são formadas exclusivamente de nutrientes, ao fazermos uma alimentação equilibrada e variada, oferecemos ao nosso corpo todos os nutrientes que ele necessita.

Se não fornecermos os nutrientes que elas precisam para funcionar, o nosso corpo vai acabar por reagir e dar sinais da falta dos tais nutrientes, seja no metabolismo, no sistema imunitário, na pele, cabelo, unhas, etc...


Obviamente que tudo começa com a função primordial de fornecer ao organismo os elementos necessários à manutenção da vida, os quais não somos capazes de produzir: os nutrientes.

Por isso é tão importante termos em mente estas diferenças e percebermos os motivos pelos quais comemos, para que todas as vezes em que a vontade (ou necessidade) de fazer alterações na alimentação surgir, não nos esqueçamos de que para obter resultados duradouros, não se pode ignorar estas diferenças!

Qualquer alteração na alimentação, seja ela feita por nós próprios ou com a ajuda de um nutricionista, deve sempre ter em conta os motivos pelos quais comemos...


COMEMOS POR UMA QUESTÃO DE SAÚDE

O corpo precisa ser nutrido para desempenhar as mais variadas funções, e se este funcionamento for bom ou mau dependerá do equilíbrio entre qualidade dos alimentos e da quantidade do que ingerimos. Por isso, os alimentos são um dos mais importantes decisores da nossa saúde, eles são capazes de aumentar o nosso desempenho físico, cognitivo, regular o nosso estado de espírito e prevenir ou tratar doenças.


COMEMOS PARA MUDAR O NOSSO CORPO

Por uma questão de estética, manutenção ou modificação da auto-imagem é sem dúvida outra importante razão pela qual fazemos certas escolhas alimentares. A alimentação pode ajudar a ganhar massa muscular, perder gordura, alterar o aspecto de pele, unhas e cabelos... afetando diretamente a auto-estima.


COMEMOS POR UMA QUESTÃO DE CONFORTO

Quando nascemos, a alimentação chega para saciar a fome e acaba por ser uma forma de conforto. O contacto com o calor do corpo da mãe, traz a sensação de aconchego que associamos à comida e, da qual nosso inconsciente nunca mais se liberta!

Para que futuramente não seja um problema, é importante termos consciência desse facto e dosear a medida certa. O perigo é ultrapassar o limite do que é saudável numa procura constante deste conforto. A que chamamos confort food.


COMEMOS PARA CELEBRAR

Quem não gosta de estar rodeado de familiares e amigos e partilhar uma boa refeição?

Todos nós certamente! O que faz da alimentação um dos atos sociais mais primordiais. Experimentar e partilhar sabores, cozinhar para quem se gosta, tudo isso são formas de expressar empatia e cumplicidade.


COMEMOS PARA NOS RECOMPENSAR

Dias difíceis, seja no trabalho, na vida em geral, problemas sentimentais entre outros, por vezes levam a um estado de esgotamento físico e mental.

Nessas situações o nosso corpo pede-nos algo e, normalmente os alimentos entram em cena.

A recompensa!

Mecanismos de recompensa podem surgir tanto em situações positivas (a alimentação como premio) como negativas (a alimentação como conforto).

Como tudo na vida, esta situação apenas se torna um problema se ocorrer de forma frequente e/ou exagerada.


COMEMOS PARA NOS AQUECER OU ARREFECER

Saborear um gelado num dia quente de verão, ou uma sopa quente no inverno...sabe tão bem! Temos tendência a adaptar a nossa escolha alimentar em função do clima, da temperatura ou estação do ano. Os alimentos ajudam a regular a temperatura corporal e dão-nos a sensação de bem-estar quando experienciamos frio ou calor.


COMEMOS PARA ACALMAR SENTIMENTOS

Tristeza, ansiedade, stress, angústia, depressão...A chamada fome emocional, leva por vezes a encontrar nos alimentos uma espécie de alívio instantâneo, como uma tentativa de fugir dos sentimentos negativos.

Qualquer emoção que cause a busca por alimentos pode ser um gatilho para a fome emocional, para um consumo rápido, nem sempre feito de forma consciente, de alimentos que dão uma sensação de conforto e recompensa. Embora prazeroso, no entanto, dão apenas uma satisfação momentânea, levando a comer mais do que o corpo realmente pede. Situações como estas podem tornar-se mais delicadas, principalmente se ocorrerem com frequência e, deve-se procurar apoio de um profissional especializado que ajude a tratar as causas emocionais deste desequilíbrio alimentar, como um psicólogo ou médico.


Como vimos a nossa alimentação ocorre por múltiplas razões, mas é importante relembrar que devemos:

- comer mais alimentos naturais sem serem processados, evite todos aqueles que têm rótulos, caixas ou embalagens

- compre apenas alimentos saudáveis para ter em casa

- tenha sempre na mala umas barras de cereais, fruta ou outros alimentos saudáveis em vez de ir a uma pastelaria e comprar algo pouco saudável

- programe as suas refeições para a semana e a lista de compras

- antes de comer pense no que está a sentir, se é mesmo fome ou por outro motivo referido em cima

- fundamental lembrar que a água é o alimento mais importante de todos


Procurar o equilíbrio e tratar as razões que possam estar um pouco desequilibradas vão ajudar a tornar a alimentação o que ela deve ser, agradável e feliz.


foto de perfil da Sandra Cóias

 

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